Naam Yoga #3
Mais um pouquinho sobre o que é Naam Yoga e sobre o treinamento!!! Além dos mantras, que eu mencionei no post anterior, uma outra diferença da Naam Yoga é que ela é ensinada junto com Kabala Universal. Para quem não sabe, a Kabala Universal não é ligada diretamente a nenhuma religião. Apesar disso, todas elas usam alguma coisa da Kabala. O que aprendemos aqui é que a Kabala “nada mais é” do que o estudo das leis da natureza que regem nossas vidas. Por exemplo, cada dia da semana é relacionado com um planeta e, por isso, tem uma vibração específica. Alguns influenciam a comunicação, alguns fazem com que fiquemos mais emotivos, outros fazem com que seja mais propício para uma reunião de negócios… Também estudamos números, suas influências, nossos planetas pessoais (os que regem nosso dia de nascimento: dia da semana, dia do mês, época do ano…), a lua… A lua é muito importante! A lua minguante é propícia para nos livrarmos de tudo que não é mais necessário/ bem vindo nas nossas vidas, enquanto a lua crescente é o período ideal para trazer coisas novas, para manifestar nossos desejos, iniciar projetos e relacionamentos… Quando começamos a prestar atenção nas fases da lua, percebemos que até nosso apetite é influenciado por elas.
O treinamento intensivo, feito de uma só vez nesses 21 dias, é completamente diferente do treinamento feito ao longo do ano. não tem um melhor ou pior, mas é diferente. Nesses 21 dias, ficamos grudados o tempo todo, acordamos Naam, respiramos Naam, dormimos Naam. Criamos laços profundos com as pessoas e passamos por um período de auto-conhecimento absurdo! É um retiro, um grupo de auto-ajuda e auto conhecimento. É ensinado que, para sermos bons professores de Naam Yoga (e de qualquer tipo de Yoga, na verdade), em primeiro lugar precisamos ser PESSOAS melhores, mais conscientes, mais amorosas, que levam luz a tudo e a todos através da vivência dos ensinamentos da Naam e da Kabala. Com esse enfoque, durante as aulas muitas pessoas acabam se abrindo, revelando como já viveram algumas experiências, como suas vidas foram afetadas… Algumas choram, outras brigam, outras saem da sala… E outras, como eu, ficam se perguntando: quando vai chegar minha vez? Será que eu também vou chorar? E, então, fico me perguntando: o que me faria chorar? Quais são minhas frustrações, meus medos, minhas angústias? Em que eu preciso melhorar? O que eu preciso mudar na minha vida? É um período muito profundo. Com certeza já sou outra pessoa desde que cheguei, enriquecida com as experiências das outras mais de 40 pessoas com quem estou convivendo tão de perto. E até o final do treinamento, na próxima sexta, com certeza já terei acrescentado mais tijolos à minha construção!