Estou falando das expectativas sobre o comportamento das pessoas. Já repararam como vivemos esperando que os outros se comportem como queremos? E isso é uma fonte de sofrimento tão grande que deveríamos dedicar um tempo a entender e mudar esse padrão.
Cresci ouvindo meus pais dizerem: “Não fique esperando que homem entenda o que você quer. Você tem que falar claramente, eles – os homens – não vão simplesmente adivinhar”. Sábio ensinamento! Quantos ressentimentos não permitimos nos nossos relacionamentos por imaginar que o outro sabe – é óbvio que sabe! – o que estamos pensando ou sentindo? Gente, vou fazer uma revelação: ele – o outro – não sabe! Vou dar um exemplo bem bobo só para clarificar. A mulher fala para o marido: não tem pão em casa. Ele está no trabalho. Na verdade, ela quer que ele passe na padaria. Ele chega em casa sem o pão. Ela fica brava, indignada. Ele, na maior inocência: “mas você não pediu pão!!!”. E ela: “eu falei que não tinha pão!!!”. Aposto que tem um monte de gente rindo lembrando de ontem à noite, né? kkkk
Por que é tão difícil para nós expressarmos claramente o que queremos? Ficamos achando que já estamos na era da telepatia e que os outros sabem o que estamos pensando e sentindo, oras! Quando queremos que o outro (namorado, marido, amigo, funcionário, parente…) chegue mais cedo em casa, passe na padaria, dê um abraço etc, poderíamos experimentar pedir com mais clareza, não?
Existe ainda um outro ponto a considerar… Temos que entender que o outro só pode dar aquilo que ele tem. Básico, mas complexo! Queremos que as pessoas sejam diferentes do que são para poderem nos dar o que queremos. Não vai rolar… A única pessoa que podemos mudar num relacionamento é o “eu”. Talvez até, através dessa mudança, o outro mude, mas não é garantido. Muitas pessoas esperam, por exemplo, que os pais sejam mais carinhosos. Mas e se eles não receberam carinho, não aprenderam a dar carinho, não foram ensinados a lidar com sofrimentos e sentimentos? Eles não têm como dar algo que não têm. E é cruel, improdutivo, talvez egoísta e sem compaixão culpá-los por isso, querer forçar, obrigar, acusar. Quando aceitamos que as pessoas dão o melhor que podem de si, que a única coisa que podemos mudar é o “eu” e que pedindo claramente pode ser que recebamos pelo menos mais perto do que queremos, o mundo fica bem mais fácil!
Namastê!
Anonymous
3 de maio de 2012 @ 17:46
Olá Heloisa, encontrei seu blog por acaso e desde então tenho vindo dar uma olhadinha todos os dias! E tenho aprendido muito com você. Obrigada! Ah, vc escreve muito bem deveria reunir estes posts e transformar num lindo livro!
Fica com Deus!
Mariana
Heloísa Orsolini Albertotti
4 de maio de 2012 @ 12:12
Q bom, obrigada!!!! Quem sabe??? Bjsss
TOSCA
3 de maio de 2012 @ 18:27
eu ri com a historia do pão!!! Pura verdade!!! Aqui em casa é a mesma coisa!!! Deus abençoe sua vida! bjs
Heloísa Orsolini Albertotti
4 de maio de 2012 @ 12:13
Rsrsrsrs, não é???
Bjsss
Anonymous
3 de maio de 2012 @ 18:59
Santa Helô!!! Tbm penso assim mas ainda não tinha conseguido verbalizar c/ tanta clareza e coesão!!!rsrsrsr.
Linda parabéns pela sua superação!!!
Paz, amor e luz!
Talita
Ps:semana passada postei q a minha mãe começou a fazer o tratamento da hepatiteC, ela esta reagindo bem, mto obrigada por ser esse exemplo de superação onde busco inspiração!
Heloísa Orsolini Albertotti
4 de maio de 2012 @ 12:14
Rsrsr!
Muito obrigada, que bom que tenho te ajudado de alguma forma! Vou torcer pela sua mãe!
De onde vc tirou o “paz, amor e luz”?? Sabe pq eu pergunto? Pq eu gosto mto da Naam Yoga e eles que têm esse costume de assinar sempre com um “Love, Peace and Light!”!!!
Adoro!!!!
Bjssss, luz, paz e amor!!!
Anonymous
4 de maio de 2012 @ 17:28
Sou eu que tenho que agradecer por tudo que venho aprendendo c/ vc!!!Obrigada por torcer pela minha mãe.
Não conheço Naam Yoga, mas já estou pesquisando a respeito,rsrsr, é que na verdade não tenho vamos se dizer assim uma religião fixa,acredito mto na fé e que tudo é energia!!! Então aprendi que sempre temos que vibrar pelas pessoas no sentido de emanar isso p/ elas, é o que eu vibro e sinto em te passar nesse momento: amor, paz e luz!!!
bjs
Talita
MIROC
4 de maio de 2012 @ 14:12
Helô…gostei muito do que você escreveu…sabe quando “cai como uma luva”? O meu “outro” e eu estamos precisando clarificar e discutir mais este assunto….Beijos, Milena
Heloísa Orsolini Albertotti
6 de maio de 2012 @ 22:34
Rsrsrsrsr…. Boa sorte!!! Bjsss
mafe
5 de maio de 2012 @ 19:00
Helo, isso é mt verdade, depois do casamento descobri como os homens derfinitivamente não tem capacidade nenhuma pra entender nossas “deixadinhas” e indiretas, o jeito é ser clara, objetiva e diretissima, assim não ficam duvidas rsrs e como diz minha mãe não temos que esperar que outros tenham tal comportamento, temos que ajudar todo mundo que pudermos sem esperar nada em troca, afinal fazendo o bem a gente sempre ajuda aos outros e nos tornamos pessoas melhores tb! bjss
Heloísa Orsolini Albertotti
6 de maio de 2012 @ 23:05
Pois é!!! Eles não têm MESMO!!!! kkkkkk
Vc só descobriu depois do casamento????? kkkkk
É isso mesmo, sua mãe está certa!
Bjsss
Adriana
7 de maio de 2012 @ 20:11
Olá Helo
Descobri seu blog há duas semanas através de uma amiga da academia quando comentei que minha filha está num processo de cirurgias e recuperações e desde então tenho acompanhado…nós moramos em Piracicaba e acabamos nos identificando com sua história.
Parabéns por tudo….superação, blog, amor, clareza, coragem…etc….!
Este post foi ótimo e adorei esta parte “Existe ainda um outro ponto a considerar… Temos que entender que o outro só pode dar aquilo que ele tem. Básico, mas complexo!”…..gostaria de sua autorização para postar em meu Facebook.
No mais força e estou aqui te lendo…rs
Deus a abençõe
Adriana
Heloísa Orsolini Albertotti
7 de maio de 2012 @ 22:34
Claro! Autorizadíssimo!
Fico feliz que vocês tenham gostado do meu blog!
Muito obrigada pelo carinho!
Beijosss