Desafio da fofoca parte II
Gente, pisei na jaca… Sabe quando estamos de dieta e não resistimos e comemos tudo que vemos pela frente? Foi mais ou menos isso que aconteceu… Quando escrevi sobre o desafio na semana passada, estava na praia com o meu marido. Falei para vocês que era difícil não comentar sobre os biquinis e comportamentos alheios, mas na verdade é muito mais difícil para mim não comentar sobre os comportamentos. Sobre os biquinis é difícil eu comentar mesmo, não costumo fazer muito isso a não ser em casos muito extremos rsrsr…
Depois que eu publiquei o post, recebi um comentário dizendo que às vezes pode ser prejudicial guardar para nós coisas que nos desagradaram. Fiquei pensando nisso e fiquei novamente em dúvida. Vocês sabem, tive dificuldade em definir exatamente o que é “falar mal dos outros”. Ainda na praia, aconteceu de umas pessoas falarem coisas que me incomodaram e agirem perto de mim de uma forma que também me incomodou. Resolvi não falar nada, afinal, estava no meu desafio. Mas aquilo mexeu com a minha energia e eu fiquei dois dias pensando em tudo aquilo, refletindo o motivo do meu desconforto. Vendo o comentário e pensado que às vezes pode ser ruim guardar coisas para nós mesmas, resolvi conversar com o Marcelo a respeito. Ele concordou comigo, mudamos de assunto e eu me senti aliviada. Pensei: “‘é, realmente, nem sempre podemos ficar guardando as coisas…”. Vale dizer que o comentário no post mencionava que “a não ser que a gente consiga mudar os sentimentos a respeito dos fatos, pode ser prejudicial guardar algumas mágoas”. Como não tinha conseguido mudar meus sentimentos, falei com o Marcelo. Senti alívio, mas… sabe o que aconteceu depois? Perdi o “fio da meada”. Comecei a achar que tudo ia me fazer mal se ficasse “guardado”. Voltei de viagem e uma pessoa próxima de mim começou a “contar coisas”, vulgo “falar mal dos outros”, contar coisas que aconteceram e que a fizeram se sentir mal. Eram coisas justas, não fofocas frívolas. Eu deixei, afinal, acho também que às vezes precisamos ouvir as pessoas com carinho quando elas precisam desabafar. Aí, no outro dia, aconteceu mais uma coisa que eu não posso contar aqui e eu também acabei não resistindo e fazendo comentários negativos.
No fim de tudo isso, estava me sentindo um fracasso, como se estivesse de ressaca. Uma sensação ruim foi tomando conta de mim, ao mesmo tempo por não ter conseguido seguir meu objetivo nessa semana e também porque percebi que falar mal dos outros traz mesmo essa sensação de “intoxicação”. Mas aí eu lembro que também que “se a sua compaixão não envolve a si mesmo, não é compaixão”. Respirei fundo. Trouxe esse sentimento de compaixão para comigo: estou aprendendo, estou no caminho, posso errar. Esses 30 dias de desafio são exatamente para propiciar o meu crescimento, para que eu possa refletir como me sinto quando me comporto de determinada maneira e decidir o que eu quero para mim. É muito difícil mudar determinados padrões, especialmente quando eles envolvem maneiras de se relacionar com outras pessoas. Se sempre que você encontra alguém vocês conversam sobre coisas que desagradaram naquela semana, é muito difícil encontrar essa pessoa e mudar o rumo dos assuntos. Mas é justamente por isso que se chama “desafio”, certo?
Ontem fui dormir com uma sensação muito chata de “não estou sendo a pessoa que gostaria de ser”, mas acordei hoje com os meus propósitos renovados. Percebi que quando alguma coisa realmente nos desagrada e sentimos que precisamos falar sobre isso com alguém, podemos fazer isso de maneira que falemos sobre o fato e não a pessoa, ou seja, contar o que te desagradou e o que aquilo te fez sentir sem denegrir a pessoa que causou o desagrado. Para isso, é importante que a outra pessoa – quem está te ouvindo – seja direcionado para esse mesmo caminho. Realmente esse desafio não é nada fácil porque envolve muitas coisas, mas ele é muito enriquecedor. Vou continuar comentando minha experiência com vocês e espero conseguir voltar para o caminho a que me propus até o final!!! E vou adorar ouvir de vocês!
Beijos, bom domingo!
Helô
Greice
20 de agosto de 2015 @ 17:36
Oi Helô
Agora, lendo seu post, não sei se ajudei ou atrapalhei com o meu comentário… rsrs…
Espero que vc tenha idéia da importância que tem ao menos conseguir ter esse olhar que vc tem sobre as suas atitudes, conseguir pensar nas energias que vc quer passar, tentar ser uma pessoa melhor nesse mundo. Ainda que vc escorregue (e quem nunca?), a sua atitude e seu exemplo são maravilhosos. Te admiro muito.
Desde que li seu post tenho pensado muito nisso também. Comentários “maldosos” gratuitos pra mim é fácil não fazer e me incomoda ouvir. Mas desabafos é que são mais difíceis mesmo. E saber que atitude tomar com pessoas negativas, que nos procuram pra falar coisas negativas, falar mal ou denegrir pessoas. Tentar não julgar as pessoas ou situações ouvindo apenas um lado da estória (não julgar deveria ser um verbo definitivo, eu sei, mas…), tudo isso é muito difícil.
Não me coloquei em um prazo, como o seu. Mas tento todos os dias evitar, cada dia mais tomando consciência do poder das minhas palavras. Até porque tenho os 3 melhores motivos do mundo, que são meus filhos, pra quem sou exemplo.
beijos
Paloma
31 de agosto de 2015 @ 20:16
Olá moça 😀
tudo bem contigo ?
Nossa adorei seu blog *–*
Eu entrei nele para ver algumas significado de uma palavra no yoga, e me encantei :3
agora visitarei seu blog sempre!
Voce é pessoa cheia de luz e simpatica!
Parabéns por a cada dia tentar ser alguem melhor! Que todos possam pensar assim como você *u*
Beijinhos!