Desabafo Master
Oi pessoal! Ando sentindo falta de escrever coisas mais pessoais no blog! Quando eu estava em tratamento, escrevia sobre tudo: minhas opiniões, meus medos, minhas raivas, alegrias, tristezas… Naquela época, eu estava cercada de amor e de fé! Tudo que importava era ficar boa logo!!! E eu tinha 100% de certeza que isso ia acontecer. Não sei explicar porque, eu simplesmente tinha essa certeza ABSOLUTA!
Já comentei com vocês que não costumava entrar em outros blogs de pessoas com o mesmo problema (ou parecido) porque muitos deles tinham muitas reclamações e eu queria me manter o mais positiva possível. Só entrava naquelas que também eram cheios dessa mesma energia. Ouvi muitas pessoas (leitores) reclamando que muita gente para de escrever quando se cura, quando termina o tratamento. Eu sei o motivo!!! Esse post é um desabafo, preciso dele!!!
Quando estava em tratamento, 98% dos comentários era de incentivo ou dúvidas de pessoas passando pela mesma situação. 2% era de pessoas contando que já tinham passado pela mesma situação e algumas contando que tinham perdido parentes ou amigos com a doença. É, as pessoas me contavam isso. Para alguns pode parecer absurdo, porque naquele momento eu não queria ouvir ninguém que tivesse morrido de câncer, né? Nem que tivesse tido recidiva. Mas eu era perfeitamente capaz de entender que o blog acabava tocando as pessoas e muitas delas precisavam desabafar. Era o jeito delas e eu estava forte suficiente para lidar com isso. Como já disse, tinha ABSOLUTA certeza da minha cura.
O que acontece quando terminamos o tratamento é que nossa vida NÃO volta ao normal. E as pessoas dão palpites e fazem comentários que magoam e irritam bastante. Com certeza é por isso que a maioria dos blogs termina quando a pessoa termina o tratamento. A intenção de grande parte das pessoas é a melhor possível, mas isso não impede os sentimentos contraditórios que podem surgir dos seus comentários. E, o mais engraçado: quando eu estava em tratamento e lia ou ouvia pessoas comentando sobre isso eu nem entendia, porque na época via todos os comentários como a maneira que a pessoa encontrou naquele momento de se expressar, com a melhor das intenções. Hoje me sinto obrigada a escrever isso em homenagem a todos os pacientes que se sentem como eu!
Quando terminamos o tratamento, obviamente estamos felizes e agradecidos por estar vivos. Mas pensamentos como “caramba, bem que eu podia ter passado sem essa” vêm à mente sim. Um dos momentos é quando nos olhamos no espelho e nos vemos totalmente diferentes do que éramos quando ainda estávamos saudáveis e não tínhamos passado por essa experiência traumática (o que já não acontece mais comigo hoje, mas acontecia logo após o tratamento). Ver as minhas fotos daquela época hoje é muito mais chocante do que quando eu estava lá. Lá, não era chocante: era cheio de amor e esperança. Alguém vai dizer que passar por um câncer não é uma experiência traumática? Quando alguém é assaltado, leva um tiro e sobrevive, ele tem que ser eternamente agradecido a Deus porque está vivo? Sim, TODO MUNDO devia ser agradecido porque está vivo. Mas quem levou um tiro e foi assaltado teve uma experiência traumática e é injusto que as pessoas tratem seus sentimentos de medo e tristeza que às vezes podem aparecer como ingratidão porque, afinal, ainda está vivo!!! Gente, pensa bem… Quem teve câncer não deveria ser mais agradecido à vida do que quem nunca teve nada. É que muita gente não acorda para a vida, né? E talvez o câncer seja um “chacoalhão”. Mas a vida não vira um mar de rosas depois do fim do tratamento não! Ainda lembramos das agulhadas, do tempo de reclusão, dos efeitos colaterais, da aparência diferente… Ainda não estamos com toda a energia do mundo, ainda temos medo dos exames de controle (é IMPOSSÍVEL não ter, principalmente porque vemos histórias todos os dias de gente que teve recidiva), ainda não conseguimos fazer sexo com o nosso marido… Pronto, falei! Recém-casada, fiquei quase 2 anos sem conseguir ter uma vida sexual normal, porque os remédios tiveram efeitos colaterais que me faziam sentir muita dor e ter infecções recorrentes. Ninguém fala disso. É claro que estar viva é mais importante, mas não ter cabelo e não ter uma vida sexual satisfatória, fora outras coisas que “sobram” do tratamento, como a possível infertilidade, são motivos para reclamar SIM. Não é porque eu sobrevivi de um câncer que nunca mais posso reclamar de nada. A vida é a vida e ela tem coisas boas e ruins.
Gente, não estou dizendo que não sou agradecida e que não temos que ser agradecidos. Eu sempre escrevo isso e sempre falo isso, que a gratidão é o maior motivo de felicidade, que temos que ser gratos por cada pequena coisa, que temos que amar a vida e as pessoas… e realmente sinto isso do fundo do coração. Mas ouvir comentários de fora que insinuam que eu tenho que ser MAIS agradecida que o resto do mundo e querendo me tirar o direito de COMENTAR as coisas ruins (porque às vezes não estou nem reclamando, mas simplesmente comentando algumas vontades) é simplesmente VÃO. Essa foi a melhor palavra que eu encontrei, é vão.
É importante comentarmos as coisas que nos fazem sofrer, é importante comentarmos sobre as nossas vontades e saudades, até sobre as nossas tristezas. É claro que isso nunca deve superar todas as coisas maravilhosas que temos na vida, mas comentar as mazelas é o que nos torna humanos. Meu papel no blog sempre foi mostrar tudo que se passa com uma pessoa que tem/teve câncer. Como é que eu vou ficar falando só das maravilhas? Sinceramente, é o mesmo pensamento que diz que hoje em dia ninguém pode ter dias de tristeza. Ser feliz inclui aceitar que momentos de tristeza existem, fazem parte da sua história e não tornam você uma pessoa horrível, simplesmente tornam você humano. E aí, depois de um momento de tristeza e reflexão, você volta a curtir todas as outras coisas lindas que tem na vida, a cada minuto.
Enfim, esse post é para explicar porque muita gente para de escrever quando termina o tratamento. Queremos viver a vida de novo, sem cobranças sobre como agora temos que ser as pessoas mais felizes e agradecidas do mundo… A gente é agradecido, mas porque temos que ser MAIS agradecidos? Quem tem saúde, família, filhos, cabelo, essas pessoas sim tem que ser agradecidas e não fazer comentários desagradáveis sobre como eu tenho que ser feliz em estar viva. Problemas todo mundo tem, eu sei. Quero ter direito de continuar tendo os meus, só isso. Quero ser uma pessoa normal e não ter a obrigação de ser perfeita agora porque, depois que passamos por tudo que passei, deveria ter aprendido a ser perfeita, não? Além de já ter tido câncer, eu faço yoga, então só sentimentos de amor podem existir no meu coração? Gente, vamos vir para a realidade. Eu TENTO, mas a vida é uma montanha russa e muitas vezes eu não consigo, até porque muitas vezes isso não é coerente e nem seguro. É uma questão de segurança ter alguns sentimentos negativos, sabia? Bom, isso é outro assunto, para um outro post.
Alguns comentários irritantes:
1) “Cabelo é o de menos. O importante é estar viva e com saúde.” Meu comentário: não me diga! Cabelo no túmulo realmente não serve para nada, mas já que estou viva, quero mesmo que ele cresça, algum problema? Aliás, queria que ele nunca tivesse caído, algum problema? Não posso mais querer nada só porque estou viva? O cabelo, como já falei algumas vezes, é nada mais nada menos do que nossa identidade como pessoas saudáveis. É nos vermos novamente como éramos antes, cheias de saúde e sem a experiência dolorosa pela qual passamos. Meu médico me disse no começo: cabelo não é o de menos e não deixe ninguém dizer isso! Para mim, cada vez que vejo o cabelo crescendo é como seu eu tivesse mais células de saúde, é como se eu estivesse mais longe de tudo de ruim que eu passei. Passei com muito amor? Sim. Passei com fé? Muita. Agradeço a Deus por estar aqui viva e com saúde hoje? Demais. Mas o que eu passei foi ruim SIM e eu tenho todo o direito do mundo de querer, ao me olhar no espelho, me reconhecer como a Heloísa que eu sempre fui e não como a paciente de câncer que ficou careca para se curar e agora espera pacientemente o cabelo crescer. Uma observação importante: às vezes esse comentário vem de pacientes que passaram exatamente pela mesma coisa. Ou mesmo que perderem um ente querido com câncer. Não pretendo desrespeitá-las escrevendo isso, eu sei que a morte é obviamente muito pior do que não se enxergar como era antes, do que não ter cabelo ou o que quer que seja. É claro que a gente se adapta às situações e tudo é relativo. O que eu quero dizer é que eu tenho direito de querer que ele cresça e eu sei que estar vivo é mais importante. Mas uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Não podemos nos privar de querer as coisas de novo na vida e nem nos cobrar por isso. Podemos SIM querer viver a vida novamente com tudo a que ela te dá direito! E isso não significa ser mal agradecido. Quando eu estava em tratamento, estar careca era a coisa mais normal do mundo e eu nem liguei. Ficar boa era muito mais importante. Mas isso não significa que eu nunca mais possa querer ter cabelo!
2) Não ter filhos não é tão importante assim. Você pode adotar. Meu comentário: sério? Ah, gente, socorro, né? A última coisa que uma pessoa que descobre que pode não conseguir ter filhos quer ouvir é que ela pode adotar. Primeiro porque ela já sabe disso. Todo mundo sabe que existe a adoção e que ela é uma alternativa para quem não pode ter filhos. Segundo porque talvez, só talvez, essa pessoa sempre tenha sonhado com estar grávida, esperar nove meses, sentir enjôo, sentir contrações no trabalho de parto, passar pelo parto, dar de mamar, sentir o leite derramando dos peitos e depois olhar para a carinha da criança e dizer: nossa, é tão parecida/o com fulano! É claro que adotar é um ato de amor incondicional e é maravilhoso mas, de novo, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Pode ser que um dia eu adote sim, se realmente não tiver filhos. Mas, vou repetir, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Além disso, ter filhos pode não ser tão importante para você que diz isso para mim, mas quem tem que saber se isso é importante ou não para mim sou eu, concorda? Eu e o meu marido. Ah, gente, vocês me desculpem, mas eu tenho razão ou não? Acho que as pessoas não sabem o que dizer e acabam fazendo esses comentários, mas o silêncio é de ouro! Melhor ficar quieto.
3) Tenho certeza que você vai conseguir engravidar! Meu comentário: mesmo? Como é que você tem certeza? Esse comentário simplesmente gera uma expectativa desnecessária nesse momento. Eu sei, suas intenções são as melhores e eu procuro entender bem e não me irritar, mas… ninguém pode ter certeza, né? Além disso, esse comentário diminui qualquer sofrimento que eu possa estar sentindo, como quem diz: você não tem motivo nenhum para sofrer, porque eu tenho certeza que isso não passa de coisa da sua cabeça! Pode ser que eu engravide? Sim, claro. Eu tenho fé, eu acredito e confio que Deus vai fazer o que for melhor para mim. E isso inclui ACEITAÇÃO. Se eu não conseguir engravidar, ainda assim eu vou acreditar em Deus, vou saber que Ele me ama e vou aceitar. Falar que é só pedir que Ele vai me atender não parece justo para mim, pois conheço muita gente que pediu muitas coisas e elas não aconteceram. E eram coisas nobres. E isso significa somente que temos que aceitar que algumas vezes a vontade de Deus é diferente da nossa. Dizer que com certeza eu vou engravidar não leva nada disso em consideração. Eu peço? Sim. Tenho fé? Sim. Mas tenho consciência que isso pode não acontecer e eu não vou morrer por isso, vou aprender a lidar com a situação.
Bom, gente, vocês realmente me desculpem se ofendi alguém, mas eu posso não ser a única ofendida né? Não vou ficar guardando as coisas para mim porque ressentimento dá câncer. E esse bichinho eu não quero ter de novo! Então, uma das coisas que eu aprendi é que temos que falar por nós, saber nos expressar e demonstrar o que nos incomoda. Sei que tem gente que não vai gostar, mas, como eu disse, eu também não gosto de muita coisa. E, de novo, sinto obrigação de escrever tudo isso em nome de todos que tem que escutar as mesmas coisas que eu.
Ainda acredito que o amor, a fé e a gratidão são tudo na vida e são meus lemas. Mas acredito também a omissão não é o melhor caminho quando algo nos desagrada. Acredito que só meditar e tentar transformar tudo isso em amor e perdão algumas vezes é pouco. Além de fazer isso, eu precisava falar. De verdade, eu sei que as intenções podem ser as melhores possíveis e que cada um tem seu caminho de aprendizado. Eu sei que nunca sabemos o que se passa com cada um e que o perdão e o entendimento são as chaves para nos livrarmos de qualquer rancor, irritação… Mas eu acho que falar sobre isso pode ajudar muita gente a pensar mais na vida… Ouvir algumas coisas pode ser ruim. Ter que ser o comunicador dessas coisas também não é bom: eu adoraria não me meter em polêmicas e só levar palavras de amor e carinho para todo mundo. Eu adoraria que todos me vissem como uma pessoa boa e feliz, nunca revoltada, crítica, ranzinza. É duro decepcionar as pessoas que tem essa imagem de mim mas… essa sou eu, muitas vezes feliz, muitas vezes justa, muitas vezes brava… E sim, algumas vezes posso não ser tão justa. Paciência, ainda sou eu e eu ainda gosto muito de mim assim mesmo. Não quero ser perfeita, porque aí sim, nesse dia provavelmente ter cabelo não fará a menor diferença.
Namastê!
Fer Niero
10 de março de 2014 @ 16:39
Helô, melhor post de todos os tempos!!!
É exatamente assim que me sinto, odiei ficar careca, usei perucas…não assumi os lenços, e sabe que eu ouvia? Não se preocupe, o seu rosto é lindo, kkkkkk e algumas pessoas me dizem que meu cabelo, que sempre foi liso e lindo, ia nascer branco e enrolado!!!! Lá ia eu chorar… e também tinha e tenho pavor de ouvir quem tinha morrido de câncer ou tido recidiva, mas as pessoas contam!!! Não sei porque kkkkk acho que sai sem querer mas eu tb NÃO quero saber! Sobre filhos então, parece que o problema é a nossa falta de fé ( ?????) , pois todo mundo conhece alguém que passou por quimo e engravidou, só eu que não né??? Sexo então é quase impossível, mesmo para jovens como nós, mas depois volta ao normal , ufa… e claro que sou mega agradecida e aprendi a amar a minha vida, desabafar, e não sofrer a toa, mas tb acho que uma pessoa que nunca teve o trauma do câncer, teve seus filhos sem problemas tb deveria ser grata como nós! Pena que a gente se viu tão rapidinho… espero que seu cabelo cresça muuuuuito! Love U
Victoria
10 de março de 2014 @ 16:56
Helo,
Olha que eu nao tenho paciencia para ler, mais como eu rezei mto para dar tudo certo com vc, pois vc eh mto querida, criei coragem para ler e adorei ate me emocionei!!
Normalmente eu nao fico mandando esses ‘respostas’ pra vc pois pd atrapalhar! Mais dessa vez eu descidi escrever! Voce eh mto forte, tem um marido que sempre te ajuda, eh mto querida,, bonita, carinhosa, LINDA! e posso ser cincera? eu amo sei cabelo de hoje! acho ele lindo! combino mto com vc! ❤️
Entao linda forças para continuar do jeito que vc esta que vc esta otima!! limda e tudo mais… Um super beijo aguardo sua resposta!
andrea guelheri
10 de março de 2014 @ 16:57
Acabei de compartilhar no meu facebook…. perfeito!!!!!!! grande beijo!
joielle
10 de março de 2014 @ 17:17
belo desabafo! isso sim, como expor a doença e todas suas facetas, requer coragem. parabens helo, te admiro ainda mais por isso.
Carla Carvalho
10 de março de 2014 @ 18:12
Post extremamente real e muito bom!!!
Incrível como tds acham q qd temos um câncer somos piores, coitadas, pecadoras, etc e tal…q td passa, é só uma fase…sim, sabemos disso! Mas, ora, o dia-a-dia contra um câncer é chato, cansativo, incerto, impaciente..td q queremos é nossa vida o mais próximo da normalidade de volta…só isso! E, agradecer? td ser humano precisa fazer isso constantemente, aquele q não está na luta contra uma doença é q precisa ser mais grato ainda…afinal,foram poupados! enfim, santa paciência!!
bjo grd Helô! continue com as postagens, sempre tão boas…e vc é simplesmente 10…rs
Luisa Nunes
10 de março de 2014 @ 18:17
Helô!!! Também me sinto assim como você descreveu no post… Meu tratamento já está quase no fim, fiz quimio, transplante de medula e agora estou só fazendo medicação de manutenção. Meu cabelo já está crescendo de novo, naquela fase começando a enrolar… Mas essa fase de recomeço está sendo difícil, pq achamos que tudo volta ao normal e não volta. Então só nos resta continuar sendo pacientes né. Paciência pro cabelo crescer, paciência pq era liso e agora ta cacheado, pq ficamos sem energia por conta do longo tempo usando quimioterapicos, etc… Além da retomada da vida profissional também, eu mesma estou cheia de dúvidas se vou continuar na área de Direito. Enfim!! Quantas mudanças né. Eu também me sinto muito grata, sem dúvida, mas só quem passa pelo que passamos é capaz de entender essa nossa angústia, para que tudo volte a ser como era antes. Sempre acompanho suas fotos no instagram, e adoro ficar vendo seu cabelinho crescer! Fico feliz, mostro pra minha mãe e minhas amigas, sempre!! Meu cabelo é bem parecido com o seu, até na cor! Estou feliz que deu tudo certo para nós e continua dando! Muito amor e fé para vc e o Marcelo!!!! Beijosss
Ana Claudia Mattos
10 de março de 2014 @ 18:50
Parabéns Helô. Amei o post e ver que sua fé continua muito grande . Fazemos a nossa parte e Deus faz a D’Ele.
E voce tem feito muito bem a sua parte!
bjssss
Sabrina
10 de março de 2014 @ 19:07
Olha Helô faço tratamento contra um câncer de mama e sei exatamente o que você está falando… as vezes posto foto de como meu cabelo está crescidinho e recebo estes mesmos comentários: “cabelo não importa, o que importa é estar vivo” ou se ponho que estou muito incomodada com o inchaço recebo tipo “isso vai passar, vc precisa ter fé” blá, blá, blá… tem hora que tenho vontade de mandar alguém pra algum lugar…
Danielle
10 de março de 2014 @ 19:36
Minha querida, as pessoas sentem necessidades, um estado interno de insatisfação causado pela falta de algo necessário ao seu bem-estar. E muitas vezes buscam, ou se espelham em pessoas para preencher esta falta, ou nortear suas próprias necessidades. Porém esquecem que você também é um ser humano suscetível a erros e acertos. Elas esperam de você, por ser uma pública, formadora de opiniões… apenas perfeição, perfeição de corpo e alma. Algo humanamente impossível.
Em nossas vidas, todos, sem exceção, passarão pelas estações espirituais. Cada estação espiritual produz em nós os frutos apropriados. Mas não importa em que estação espiritual estamos. Os problemas surgem quando uma pessoa não consegue identificar a estação espiritual que está vivendo e busca no outro a resposta, a certeza, a direção… sendo que, a questão é individual, pois cada um vive a “sua estação”.
Ps: que estação vem depois do terrível e temido inverno??? A primavera, a estação onde experimentamos a prosperidade. Abrace-a.
Amo seu blog, te admiro e te acho uma guerreira vitoriosa.
Lucas Andoon
10 de março de 2014 @ 19:52
Heloísa,
Você fez ium excelente desabafo! É isso aí. Passei pelo linfoma e ainda passo por comentários parecidos e isso realmente incomoda. Valeu por mais uma vez representar quem passou por isso com seus textos.
lucinete carniel
10 de março de 2014 @ 20:08
nossa..disse tudo que eu sempre senti…
beatriz
10 de março de 2014 @ 20:27
Nossa..li tudo num fôlego só … Simplesmente maravilhoso!!! Adora ler suas postagens…beijo bem especial Bia
Neusa Pinto
10 de março de 2014 @ 20:43
Meu amorzinho! Me desculpa por não ter tido a sensibilidade necessária….quero ,de coração, não repetir esse fato com vc e com + ninguem….isto que vc escreveu me fez repenssar algumas atitudes e falas……obrigada por,+ uma vez ,me ensinar sobre a vida !Vc é D+ ! bjos <3 Amo vcs !
Rafaela
10 de março de 2014 @ 22:03
Perfeito!!! Voce falou tudo … Palavras que,, mais uma vez, vao ajudar muita gente,
Obg e Bjsss
Cintia A.S.Sevaux
10 de março de 2014 @ 22:24
Heloísa, seu texto é perfeito! e traduz exatamente como nos sentimos no pós tratamento….realmente somos mais exigidas que as pessoas que nunca passaram por essa experiência…As pessoas tentam ajudar e acabam fazendo comentários infelizes… Eu estava grávida quando descobri o nódulo na mama , e cheguei a ouvir: Que sorte que vc perdeu o bebê!! – Como assim? – Na hora a gente quer parar o mundo pra descer…. Não estou ouvindo isso!Para mim, adiar a maternidade foi mais difícil que lidar com a doença…as vezes um silêncio vale mais que certas palavras bem intencionadas…
Joelma
11 de março de 2014 @ 00:58
querida….Saudades muitas de vc!
só quem passa por um problema assim….sabe a transformação que ele faz por dentro ( no meu caso) e por fora ( no seu e no de mtos)….e na maioria das vezes nos dois lados.Mas….o engraçado. …ou….ou triste…É q mtas pessoas mudam pra pior! incrível ….mas isso acontece! nossos traumas….caminharão conosco pra sempre. …cada um sente de uma forma….o certo é q jamais seremos quem fomos….e concordo absolutamente com tudo o q vc disse! Cada um sabe a dor e a beleza de ser o que é!!! Adoro vc minha flor!! Doce…azeda….calma….nervosa…de qualquer jeito!!! bjinhossss e tudo de maravilhoso que a vida puder te dar….eu te desejo!
Lauriéli
11 de março de 2014 @ 02:21
Amei! Eu também me sinto assim, mas fico sem graça de dizer. Fico triste quando falam que meus cabelos estão ótimos assim (curtíssimos) e que daqui alguns dias estarão enormes. Não, não estarão, terei que esperar anos pra ele chegar ao comprimento que eu gosto, que eu tinha antes de perdê-los, eles ainda tem menos de 3 cm, 4 meses após o término das quimios. E dizer que cabelos crescem rápido? Dá vontade de responder: Ah é, então raspe o seu! Quanto à ter filhos, não dou liberdade para ninguém falar sobre isso comigo, até hoje ninguém falou e se falar eu desconverso, eu quero ter filhos, se não conseguir, deixa que eu sofro depois. Isso só diz respeito a nós dois (eu e marido). Amei seu desabafo! rsrs
Leticia Orlandini Ehlers
11 de março de 2014 @ 14:29
Ola Heloisa, desde o inicio do meu tratamento, contra um CA de mama, seu blog vem me dando muito apoio, inclusive sobre como me preparar para os efeitos fisicos e emocionais desta dura jornada! Mais uma vez me senti amparada ao ler este post, obrigada querida!
Maria Ines Caputi
11 de março de 2014 @ 15:25
Heloisa realmente só quem passou (passamos) por isso entende, ouvi as mesmas coisas depois do meu tratamento, a única coisa que eu aceitava era “eu tive uma segunda chance” .Eu já tinha filhos, o meu cabelo n caiu, meu marido foi compreensivo mas me restou uma cicatriz de 120 pontos p me lembrar todos os dias e outros efeitos colaterais durante anos……paciência querida mais um pouco de paciência…….. o desabafo foi muito bom. Beijos.
marina
11 de março de 2014 @ 23:41
helo querida-
(comeco flando que se meu comentario aqui te irritar de qualquer forma me perdoa e apaga… e pode me xingar 🙂 vou me meter um pouquinho mas espero que para o bem).
nao tive cancer e te conheco pouco mas queria escrever hoje aqui que te admiro muito e acho sua postura demais! tem que falar mesmo! e pode reclamar MUITO! não sempre e nem mais do que se sentir abencoada mas reclamar faz parte da vida de todos que estao vivos…. e voce mais que nos (sim, com certeza esta mais consciente da vida do que nos que nunca passamos por uma pancada assim e que “take life for granted”)esta viva e pode reclamar!
eu nunca fiquei doente mas posso te dizer que sei o quanto mudancas de cabelo afetam a nossa autoestima e podem nos irritar profundamente… se estiver ligado com saude entao… nem imagino o que vc quer que eles crescam desesperadamente e aproveito para falar que a maior benção aqui é que você é de capotar de linda! claro que você se prefere com cabelo mas de fora quem não tem nada a ver com a doença pode ate achar exagero porque você é tão bela que para terceiros parece desencessario.( sei que não é…. estou só falando que sua beleza até mesmo de lenço é tão prominente que parece que não ta faltando nada alí. então pode reclamar mas aceite o elogio que você é linda!!! as sobrancelhas então…. queria igual )
queria tambem aproveitar para te sujerir conhecer o insta @macymakesmyday e o blog http://th3luckyfew.blogspot.com.br/
nao sei se você vai conseguir engravidar e espero de todo coração que você consiga ser mãe do jeito que você sempre sonhou e talvez vc ache inapropriado este blog que indiquei pq é sobre as experiencias de uma mamãe. mas se vc estiver aberta a ler textos maravilhosos e inspiradores sobre a vida e a maternidade de uma forma diferente da uma fuçada (alem de tudo os textos são longos e ricos e não tem uma frequencia exata- identifico muito com seu blog). é de uma mãe maravilhosa que acabou de “ter” (não nasceu da barriga dela mas como ela descreve é tão incrivel que é quase como se fosse) seu terceiro filho. O fato que todos são adotados é secundario ao fato de 2 deles serem especiais. a Heather é inspiração para minha vida (eu n sei se vc sabe mas eu tive que operar um ovario com 15 anos e sempre soube que minhas chances de serem mae naturalmente são reduzidas e talvez por ter tido tanto tempo sabendo disso eu seja muito tranquila com o assunto, já se passaram 13 anos…)
namaste para você! espero te encontrar denovo!
beijos e viva a vida…. com todos seus problemas e irritações
ma
Nana
12 de março de 2014 @ 03:35
Esse é seu espaço e você tem todo o direito que gostar( ou não) do que escrevem aqui.
Apoiada!
Bj e fk c Deus.
Nana
http://procurandoamigosvirtuais.blogspot.com.br/
Josie Ribeiro
13 de março de 2014 @ 19:25
Oi Heloísa!!! Adorei o seu post,…. Estou em tratamento de um câncer de intestino, estou na metade faltam ainda 6 sessões de quimioterapia, tive a sorte de não perder o cabelo, mas as minhas mãos que sempre foram branquinhas estão escuras a médica me disse que é efeito da quimio…. Eu te entendo perfeitamente, tenho certeza que vou ficar boa , mas as vezes esses comentários que fulano faz quimio e não sente nada, não tem enjõo, come de tudo e não faz mal me deixa muito irritada. Vc é linda e adoro o seu blog não deixe de escrever jamais! Bjs, fica com Deus!❤️
L.F.F
15 de março de 2014 @ 00:27
NOSSA!ME IDENTIFICO MUITO COM VÁRIOS TRECHOS DESTE POST.ME LEMBRO PERFEITAMETE DE CADA AGULHADA Q LEVAVA,DE CADA EFEITO COLATERAL QUE ERAM MUITOS,DOS QUAIS EU NEM TINHA EXPLICAÇAO.E MAIS COMO VC DISSE,A VIDA NUNCA MAIS VOLTA A SER COMO ANTES DO CANCER,AS VEZES FICO CHATEADA E ME PERGUNTO POR QUE EU TIVE QUE PASSAR POR TUDO ISSO.AS VEZES ME SINTO SOZINHA COM A MINHA IMENSA HISTÓRIA,SINTO FALTA DA PREOCUPAÇÃO QUE MEUS FAMILIARES TINHAM COMIGO DURANTE O TRATAMETO,POIS EXATAMENTE NESSES DIAS ESTOU EM EXAMES DE CONTROLE E MUITOS DA MINHA FAMÍLIA NEM ME LIGARAM PRA SABER COMO ESTOU.ISSO ME DEIXA TRISTE…QUERIA SER COMO VC E AS OUTRAS PESSOAS QUE AO COTRÁRIO DE MIM CONTAM SUAS HISTÓRIAS E SâO RODEADAS DE PESSOAS PARA DESABAFAREM MAS EU SOU MUITO RESERVADA,NAO TIVE AJUDA PSICOLÓGICA DURANTE O TRATAMETO”AINDA VOU BUSCAR”POR ISSO QUERIA MIUTO QUE MINHA FAMÍLIA SEMPRE DEMONSTRASSEM PREOCUPAÇÃO COMIGO NAO SENDO EGOISTA É CLARO,MAS ENTENDO QUE A VIDA DA FAMÍLIA NAO GIRA SOMENTE EM TORNO DA MINHA.AH , TAMBÉM JÁ FUI MUITO IRRITADA COM CRÍTICAS DE PESSOAS EM MINHA VOLTA TTPO COMENTÁRIOS “É UMA PENA VC É TÃO NOVA E NÃO VAI PODER TER FILHOS”,ISSO ACABAVA COM A MINHA VONTADE DE CONTINUAR LUTANDO PELA VIDA,COMO JÁ MENCIONEI NAO TENHO PREPARAÇÃO PISCICOLÓGICA AINDA PRA TUDO ISSO,MAS A MAIOR PROVA DE QUE POSSO SUPERAR TUDO É A PRESENÇA DE DEUS QUE EU SENTIA TODOS OS MOMENTOS DURANTE O TRATAMENTO ME DANDO ESPERANÇA DE QUE EU IA ME CURAR E ISSO ME FAZ ACREDITAR QUE A MINHA CURA NÃO FOI EM VÃO E QUE ALGUM DIA VOU ME LIBERTAR DOS TRAUMAS DE TUDO QUE PASSEI COM BOATOS E COMETÁRIOS MALDOSOS EM RELAÇAO AO MEU CANCER,POR TER SIDO NO OVÁRIO E EU NÃO PODER ENGRAVIDAR.DESCOBRI A POUCO TEMPO SEU BLOG E ESTOU APRENDENDO MUITO COM VC.BEJOS QUE DEUS TE ILUMINE……
Marcela
15 de março de 2014 @ 21:23
Helô adorei os comentários irritantes!
Como noiva de paciente e médica me irrito muito, principalmente com as histórias de pessoas que não se curaram que as pessoas (inclusive meus colegas médicos) vem me contar…tem que respirar fundo.
Queria acrescentar um comentário irritante: as tias que vem com receitas milagrosas contra câncer!
Obrigada por compartilhar com a gente!
Beijos
Roberta Freire
20 de março de 2014 @ 15:54
Ótimo post Helô!! Você conseguiu expressar o que muitas pessoas que passaram ou passam por este problema sentem com certas reações e palavras das pessoas! Acho que falta no mínimo tentar se colocar na situação do outro para saber se agiria ou pensaria mesmo de tal forma! Você não foi ranzinza, revoltada, nada disso… Estou em tratamento e me identifiquei demais com o que você falou e acho que no mínimo temos SIM o direito de desabafar, dizer o que não nos agrada, de não aceitar ouvir certas coisas, afinal o que precisamos é manter a auto estima, fé e falar de coisas positivas! Bjo
Renata
26 de março de 2014 @ 18:53
Adorei seu post. Perfeito contra a insensibilidade alheia. Depois que tivemos câncer vem um monte de gente contar casos de “arrepiar os cabelos” (que perdemos, rs), pessoas que não têm a menor noção da ansiedade e sofrimento que eventualmente passamos.
Parabéns, gosto muito de seus comentários!
Angela
1 de abril de 2014 @ 12:21
Texto perfeito! Você é muito inteligente!
suely abdalla
1 de abril de 2014 @ 12:56
Hoje foi primeiro dia que li seu blog…….lindo…..agradeço à Deus por pessoas como voce.Que Ele te abençoe e proteja .bjão
Ah! Vou ler aos poucos para senti-lo bem……uma pilula por dia!
patricia faria
16 de abril de 2014 @ 17:34
você continua sendo meu grande exemplo !!!! obrigada
faço das suas palavras as minhas….
eniandra
16 de abril de 2014 @ 22:17
Olá..acabei de ler seu post, e estou impressionada, vc simplesmente, descreveu tudo o que sinto, tudo o que tenho vontade de falar para pessoas que chegam até mim e dizem coisas como estas que vc já ouviu…Tenho 30 anos, descobrir um Ca de colo de utero, o ano passado, meu tratamento foi retirada total do utero, detalhe, ainda não tenho filhos, felizmente, não precisei fazer quimio, mas o trauma é o mesmo, sinto como se tivesse arrancado uma parte vital do meu corpo ( e não deixa de ser), e o que mais ouço é que não tenho o direito de chorar, questionar por que comigo, pois Deus já foi mto bom de m me deixando viver, e que filho, filho é uma ” coisa” que nos dias de hoje são apenas encrencas, mas o mais engraçado é que ouço isto de pessoas que já tem seus filhos.Até ouvir que se não posso mais gerar meus filhos, deve ser pq Deus sabia que não seria uma boa mãe (é brincadeira,né), já ouvi tb aconteceu isto comigo pq em outras vidas abortei vários bebês, tb me crucificam pq tenho medo toda vez que vou fazer os exames de controle, pq fico ansiosa, triste, chorosa, dizem que não posso ficar assim, pq senão vou atrair a doença de novo(quase fico doida com estes comentários).E lendo seu post, me deu um alivio enorme,pois ja cheguei a achar que sou a pessoa mais ingrata do mundo, ja que Deus me curou, mas mesmo assim fico triste e revoltada as vezes.Acabei de descobrir que sou normal…Obrigada de coração por relatar o que vc realmente sente pós doença…Fica com Deus…bjm
Heloisa Orsolini
17 de abril de 2014 @ 13:17
Meninas, vocês sabem que alguns comentários respondo por e-mail.
Mas queria agradecer a todas vocês pela força que me dão 😉
Adoro quando os posts conseguem traduzir o que muita gente sente, sinal que minha missão está sendo cumprida!!!!
Muito obrigada pelo carinho e pelos comentários.
Bjs a todas!
Natalia Fernandes
17 de abril de 2014 @ 13:00
Vou imprimir esse post e colocar no pescoço.
Sem mais.
Obrigada Heloisa.
Carol
21 de abril de 2014 @ 14:39
Oi Heloísa.
Acompanho seu blog desde quando descobrir minha doença. Em agosto de 2013, exatamente um mês antes de completar 20 anos.Tive um tumor entre a costelas e o pulmão. No inicio foi um choque, acho que não sofri tanto pela doença,mas por vê o sofrimento e o desespero dos meus pais e familiares. Agora estou fazendo a quimio preventiva, termino em outubro, já fiz 9 sessões, são 17, passei também por cirurgia, em dezembro.
Adorei o seu post. Não sei como é a vida após ter vencido o câncer(mas vou saber !), pois ainda estou em tratamento, mas concordo com você em como é difícil ouvir certos comentários, não poder responder como deveria, afinal tudo que você fala é motivo para as pessoas falarem que você está se entregando, que não tem fé, em como é se olhar no espelho e não se reconhecer, em como é querer fazer as coisas que você fazia antes com a maior naturalidade e não conseguir…
Concordo também na questão do cabelo. As pessoas( principalmente os familiares) sempre falam “cabelo é o de menos”, minha vontade é responder “raspa o seu então”. Essa não foi a pior parte pra mim, enfrentamos coisa muito pior, mas se pudesse passar por tudo com o cabelo ajudaria bastante.Uso lenços, peruca pra ir pra faculdade, turbante…Não me imagino de cabelo muito curto,embora não vejo a hora dele começar a crescer, então gostaria de saber de você: você acha que aplique é uma boa opção pra quando começar a crescer?
Adoro seu blog e te admiro muito.Você é uma guerreira, e lutou de uma forma muita bacana e inspiradora pra conseguir o que almejava.
Beijo
Heloisa Orsolini
22 de abril de 2014 @ 00:05
Oi Carol!
É uma opção, mas eu optei por não usar… Não sei se gostaria se tivesse usado, ficava imaginando aquela colina me incomodando e doendo… Aliás, dizem que tem que esperar o cabelo ter um certo comprimento para colocar o aplique e quando ele estava nesse comprimento eu já “suportava” ele do jeito que estava e até achava legal. Queria viver cada fase, sabe?
Mas é uma opção sim!
Bjsss
Suelen
23 de abril de 2014 @ 19:32
Concordo em gênero, número e grau… é tudo verdade. Também passei por um linfoma ano passo e ainda estou na fase que o cabelo volta a crescer, mas ainda não dá pra fazer nada com ele e seu blog me ajudou muito a passar pelo tratamento sempre mantendo a atitude positiva. Obrigada.
andrea
13 de novembro de 2014 @ 22:59
Nossa, vc conseguiu expressar exatanente o que eu estou sentindo. Estou terminando meu tratamento de linfoma, e todos esperando que eu esteja feliz da vida.
Heloisa Orsolini
29 de novembro de 2014 @ 20:08
Oi Andrea! É assim mesmo mas… vamos aprendendo a lidar hehehe! Bjsss
Lucianna Zuccato Barão
8 de fevereiro de 2015 @ 20:22
Ser, HUMANO, é isso!
Para vc um desabafo, e para quem não viveu a sua experiência, como eu, uma maneira de educar! Com o seu desabafo, estou certa de que vc ensinou, educou, e muito!
Obrigada e que desabafos assim aconteçam sempre pelo mundo!
Namaste