Resiliência
Oi gente! Demorei para escrever mas, como sempre, é por um bom motivo… Estou com a empresa em uma reunião de confraternização de fim de ano no Rio de Janeiro! A ZUG é carioca, a empresa de São Paulo é a filial. Ontem saímos de Sampa às 06h40 (madrugamos!) e passamos o dia reunidos, aprendendo, compartilhando e nos divertindo muito! Como foi dito lá, é importante que as empresas tenham um RH ativo que, entre outras coisas, consiga integrar e motivar “a galera” (carioquês rsrsrsr). Dito isso, acho que na vida também precisamos desse “RH”, que motive, incentive, ampare…. Por isso hoje eu queria falar um pouco de resiliência.
Esses dias ouvi várias histórias de pessoas que não tiveram a mesma sorte que eu, do primeiro tratamento já ter dado certo. Eles se trataram sim, mas por diversos motivos esse tratamento não foi tão eficaz. Nessas horas, entra a resiliência, uma palavra que vem sendo muito usada porque trata justamente da nossa capacidade de levantar, dar a volta por cima quando as coisas não saem conforme o esperado, em qualquer esfera da vida: saúde, trabalho, relacionamentos…. Eu imagino como deve ser frustrante ter esperança de que tudo vá dar certo e o período tão difícil do tratamento vá acabar e, de repente, ter a notícia de que tudo vai continuar, que o tratamento vai ser ainda mais agressivo, que vai ter outros efeitos colaterais…. mas é justamente aí que a gente precisa ter resiliência, respirar fundo, meditar e mudar. Mudar como? Participando ativamente – e não passivamente – da nossa cura! Na minha opinião, quando participamos ativamente da cura conseguimos ter mais esperança e isso com certeza influencia. O que é participar ativamente? É fazer mudanças na alimentação, incluindo alimentos anti-câncer, antioxidantes, eliminando ou pelo menos reduzindo frituras, doces, gorduras ruins (saturadas e trans) e alimentos com muita química como corantes, adoçantes artificiais, conservantes… Também é buscar aumentar o nível de atividades físicas na medida do possível, aprender a respirar melhor, a se relacionar melhor com o mundo e com você. Buscar uma atividade espiritual como a meditação também é fundamental. Durante o meu tratamento, eu meditava TODOS os dias, caminhava e praticava yoga sempre que possível e tentava me alimentar bem, mas não vou negar que comia uns docinhos de vez em quando. Porém, posso afirmar com certeza que, se meu tratamento não tivesse dado certo, pelo menos alguma coisa diferente eu faria. Se não uma dessas coisas, podia ser aprender a sorrir mais, a perdoar, a liberar mágoas, ansiedades e culpas…. Qualquer coisa que me fizesse sentir que estava lutando realmente com todas as minhas forças. Não é garantia que tudo daria certo dessa vez, mas para mim seria importante.
Às vezes os próprios médicos desencorajam os pacientes a realizarem essas mudanças, o que para mim é um desserviço que eles prestam. Contanto que não sejam coisas que farão mal à saúde do paciente, qual o problema? Parece que alguns médicos ainda acreditam que a medicina tradicional pode tudo sozinha, mesmo com todas as evidências e estudos científicos provando que não, que meditação e alimentação podem curar ou ajudar a curar muitas doenças.
Para as pessoas que estão nessa situação, quero que saibam de todo o coração estou torcendo muito por vocês, para a sua cura em todos os níveis do seu ser. E deixo uma meditação básica: todos os dias, por pelo menos 5 minutos (tente aumntar para 10, 15 até 20), sente-se confortavelmente, feche os olhos, una a ponta dos polegares com as pontas dos indicadores e mentalize a sua cura. Mentalize uma luz verde em volta de você, formando um campo de luz, protegendo e curando cada célula do seu corpo. Sinta a sua respiração, o seu corpo, solte as tensões, converse com Deus. Aproveite para deixar todos os seus problemas nas mãos dele e pedir por todos ao seu redor que também precisam de luz, amor e saúde. Rezar para os outros é uma ótima maneira de colocar o seu sofrimento em outra perspectiva e aliviar o sofrimento, sabia? Mas isso é assunto para outro post. Por enquanto, se comprometa a fazer pelo menos uma mudança e depois me conte o resultado!
cecilia
16 de dezembro de 2012 @ 02:50
Obrigada!!! vou seguir teus conselhos,sei que estão certíssimos…li sobre isso no livro Anticancer e ajuda muuuuuito. Bjos Helô!
amelia bello
16 de dezembro de 2012 @ 17:12
mais uma vez,sabias palavras.preciso seguir suas dicas.bjsssssssssssssssssssss
Bruna Simon
17 de dezembro de 2012 @ 12:49
Obrigada, Heloisa. As vezes, por mais que saibamos, precisamos da reafirmação desses conselhos. Um beijo, sucesso para vc!
Sueli Alves
18 de dezembro de 2012 @ 21:54
Helo, texto lindo! Parabéns, você escreve muito bemmmm…bjs.