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  1. Ana Luiza
    27 de julho de 2012 @ 19:14

    Oi Heloisa!
    Fico feliz que com sua força de vontade para viver, pois isto sim é o mais importante no combate do câncer.
    Eu fui diagnosticada com linfoma do tipo não Hodgkin, aos 10 anos, e foram quase 4 anos de luta. Eu era tão nova, que eu não sabia exatamente o que estava acontecendo comigo. Minha maior tristeza na época era ter sido proibida de brincar e jogar bola. Meus pais buscaram sempre me passar tranquilidade, evitando que eu sentisse o real estresse que circundava minha vida.
    Conforme fui crescendo, conheci o Patch Adams, um grande médico americano que estimula a terapia do riso, e resolvi que queria ser uma médica igual à ele, uma vez que o que mais me incomodava naquela fase era o olhar triste e preocupado das pessoas. A energia delas, as proibições, os choros e buscas incessantes por terapias alternativas e centros religiosos é que me deixavam preocupada, mas o câncer até então eu não sabia o quão sério era.
    Engraçado foi descobrir há umas semanas atrás, depois de já ter estagiado no INCA com crianças com leucemia, o meu real diagnóstico durante uma aula no curso preparatório para residência. Minha família sempre disse que tive câncer de parótida, e era o que eu repetia, mas durante a aula eu tive certeza que o que eu tive foi muito mais que isso. Ao mesmo tempo que me deu uma sensação de desespero, foi aliviante, pois vi que eu sou uma sobrevivente e mais que isso, que eu tive sorte de ter uma família que soube lidar com isso da melhor forma possível.
    Minha lição de vida foi esse cancer! Sei que ainda terei uma longa estrada pela frente, principalmente agora que estou me formando em medicina, mas a verdade é que o linfoma que me colocou nessa trilha, me dando um novo impulso de vida.
    Não ligue para que os outros falam. Não ligue para o que você vê no espelho. Não ligue para rótulos, diagnósticos ou resultados. Viva! Por mais assustador que possa ser, eu te garanto que tem mais doentes vivos, que vivos com vontade de viver.
    Parabéns por já ser uma vencedora, além de grande inspiração para muitos!
    Com carinho,
    Ana Luiza.

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LIDERANÇA E LIDERANÇA AUTÊNTICA

Diversas correntes de Liderança foram estudadas ao longo dos dois últimos séculos. As características essenciais do líder passaram de “dons naturais” ou “traços de personalidade” para comportamentos que podem e devem ser aprendidos, desenvolvidos e treinados

Uma das últimas correntes que vem sendo desenvolvida (com a qual eu me identifico enormemente) é a Liderança Autêntica. 

O líder autêntico possibilita que seus liderados sejam também mais autênticos, o que reflete na qualidade do ambiente, na satisfação, felicidade e saúde das pessoas envolvidas. 

Os quatro componentes da liderança autêntica são:

  • Auto-consciência ou autoconhecimento
  • Processos autorregulatórios guiados por padrões morais internos
  • Habilidade de analisar as informações de forma objetiva e explorar opiniões de outras pessoas antes de tomar decisões
  • Transparência relacional

Ou seja, basicamente os componentes da própria autenticidade, voltados à liderança.

O líder autêntico tem propósito, paixão, conexão, valores, coerência, compaixão e auto-disciplina. Suas características são altamente relacionadas com as do Capital Psicológico Positivo.