11 Comments

  1. Ivânia
    9 de junho de 2012 @ 22:36

    Nossa Helo esse comentário nós aqui de casa tivemos a um tempo atrás, sempre fui uma pessoa que se solidaliriza com o sofrimento das pessoas e muito mais qdo essas pessoas são próximas a nós, trazia os problemas das pessoas muito pra perto de mim a ponto de as vezes ficar doente junto ou deprimida por não poder fazer nada pra amenizar o sofrimento delas, então minha filha sempre dizia: esse problema não é seu, não ao ponto de ficar doente junto, de parar sua vida porque está acontecento tal coisa com tal pessoa, eu achava aquele comentário egoísta demais, hj vejo que ela estava certa, não que eu deixei de me sensibilizar com o sofrimento das pessoas mas consigo separar os meus sofrimentos e os sofrimentos que as outras pessoas tem que passar.
    Um bj e estou sempre torcendo por vc

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    • Heloísa Orsolini Albertotti
      10 de junho de 2012 @ 20:39

      É verdade, se nos deixarmos envolver além da conta com os problemas alheios, a ponto de vivermos em sofrimento constante, seremos inclusive pessoas piores para ajudar esses mesmos outros…
      Bjsss, obrigada!

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  2. Laysa
    10 de junho de 2012 @ 03:19

    A busca por esse equilíbrio é uma alternância eterna, Helô. Num dia vc está se sentindo ótima porque ganhou um bom dinheiro, comprou algo novo ou comeu uma sobremesa incrível e vê crianças com fome na rua, ou viciados vivendo uma semi-vida sofrível…não dá para ignorar e, claro, vc não fica mais tão feliz assim, começa a questionar a justiça das coisas. Um exemplo que, pra mim, retrata bem o que vc está falando no post, é como me sinto sobre esse tempinho frio. É quase automático na minha cabeça: assim que penso “humm posso ficar em casa enrolada no edredom tomando um chazinho”, penso o quanto o frio é uma época horrível pra quem mora na rua, aí querer que fique frio pra curtir um edredom me parece algo injusto. Isso já foi mto mais difícil pra mim do que é hoje, a ponto de ficar dias angustiada qdo via pessoas e animais maltratados e injustiçados ou doentes, mas aprendi a dosar um pouco, filtrando a sensibilidade excessiva que me angustiava tanto. Vc vê que a gnt partiu de “margens opostas”, mas acredito que vc vai chegar no seu equilíbrio (pq isso realmente é uma “dosagem” individual) e vai ser, no final, mais feliz do que qdo “varria” mais as coisas pra debaixo do tapete, rsrs. E qdo vc chegar nesse ponto, a sensação de desencantamento vai desaparecer, pois a realidade é sempre melhor qto mais ampla. Por várias razões e cursos de vida diferentes, esse desencantamento aconteceu mais cedo pra mim, aí ou era achar meu caminho do meio ou viver sendo uma pessoa triste. Escolhi o meio (meu meio) e vc, que se conhece tanto (a sua sinceridade nesse texto “grita” o quanto vc sabe quem é) e que vê a vida sem arrogância, vai chegar ao seu equilíbrio, logo. Qdo leio um post assim, só consigo te admirar mais.

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    • Heloísa Orsolini Albertotti
      10 de junho de 2012 @ 20:38

      É mesmo! Não digo que antes eu fosse insensível ou não me preocupasse com o sofrimento dos outros, eu só escolhia guardar certa distância como uma maneira de proteção… E hoje tenho que encontrar o equilíbrio!!! Que bom que vc gostou do texto…
      Bjsss

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    • Laysa
      11 de junho de 2012 @ 04:19

      Helô, mas nem eu quis dizer que varrer pra baixo do tapete era insensibilidade e em momento algum acehi que vc fosse de qq forma insensível. Não estava no seu texto, nem estava no meu comentário, tá?! Se fosse assim, eu estaria dizendo que me tornei mais insensível ao longo dos anos também, rsrs. É exatamente como vc disse na resposta: proteção. Aprendi a me proteger do sofrimento que não posso mudar. Não posso resolver o problema de uma pessoa que vem me pedir dinheiro na rua, mas nunca desprezo a pessoa ou mudo de calçada; eu falo com ela, olho nos olhos e assim faço com que ela não se sinta invisível ou indesejada. E no final, geralmente ouço deles um obrigada ou boa sorte. Vi até que vc escreveu um post explicando o tal do varrer, espero que vc não tenha se incomodado tanto assim com o que eu disse, pq, mais uma vez, nada na minha resposta te põe como insensível. =)

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    • Laysa
      11 de junho de 2012 @ 07:28

      E acredite: se, por alguma razão estranha (vc teria que se esforçar), eu achasse que vc estava sendo insensível, eu não escreveria um comentário. Seria melhor não comentar nada, né, hahaha…

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    • Heloísa Orsolini Albertotti
      11 de junho de 2012 @ 13:13

      Eu sei maluquete!!!!! Rsrsrsrs… foi só uma nova reflexão, eu mesma fiquei pensando nisso!!!!! kkkkkk
      Bjsssssss

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    • Laysa
      12 de junho de 2012 @ 17:53

      Hahahahaha…ok, normalete!

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  3. Laysa
    10 de junho de 2012 @ 03:21

    PS: O comentário do tamanho do post é pra compensar o fato de eu não comentar mais por aqui faz tempo, hehehe. Também, cada comentário desse tamanho leva 40 minutos pra ser escrito, e como o tempo anda curto, fica difícil mesmo né?! Hahahaha…Bjosss

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  4. Lana H.R.R.
    10 de junho de 2012 @ 20:20

    Engraçado.. estava conversando algo parecido com uma amiga ontem. Penso que esse contato com o sofrimento, por um lado tira um pouco da leveza de quem ver o mundo perfeito e de pessoas felizes. Mas, por outro, faz a gente dar valor ao pequeno, aos detalhes. Exatamente por lidar com o sofrimento e com a possibilidade da morte é que percebemos o que de fato nos importa. Passamos assim a nos conhecer melhor e a procurar esses momentos de alegria verdadeira. Também começamos a não levar os problemas tão a sério. Coisas que antes nos tiravam do sério, hoje nem percebemos ou tratamos como mero aborrecimento.. afinal, diante de tudo pelo que estamos passando ou pelo que já passamos, fica claro que nosso tempo aqui é muito precioso para despediçar com sentimentos ruins. No final das contas, acho que essa “maturidade” conquistada é uma coisa boa na minha vida porque fez cada coisa, cada situação, cada sentimento assumir o tamanho que lhe convém e deixei de passar despercebida por alguns “pequenos” – agora enormes – “milagres diários”! Bjs

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    • Heloísa Orsolini Albertotti
      10 de junho de 2012 @ 20:43

      Que bom, realmente é mais um aprendizado na vida. Para algumas pessoas maior, para outras menor, mas sempre um aprendizado. É só olhar pelo ângulo certo!
      E o equilíbrio é um desafio diário…
      Bjss, boa sorte para nós!

      Reply

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LIDERANÇA E LIDERANÇA AUTÊNTICA

Diversas correntes de Liderança foram estudadas ao longo dos dois últimos séculos. As características essenciais do líder passaram de “dons naturais” ou “traços de personalidade” para comportamentos que podem e devem ser aprendidos, desenvolvidos e treinados

Uma das últimas correntes que vem sendo desenvolvida (com a qual eu me identifico enormemente) é a Liderança Autêntica. 

O líder autêntico possibilita que seus liderados sejam também mais autênticos, o que reflete na qualidade do ambiente, na satisfação, felicidade e saúde das pessoas envolvidas. 

Os quatro componentes da liderança autêntica são:

  • Auto-consciência ou autoconhecimento
  • Processos autorregulatórios guiados por padrões morais internos
  • Habilidade de analisar as informações de forma objetiva e explorar opiniões de outras pessoas antes de tomar decisões
  • Transparência relacional

Ou seja, basicamente os componentes da própria autenticidade, voltados à liderança.

O líder autêntico tem propósito, paixão, conexão, valores, coerência, compaixão e auto-disciplina. Suas características são altamente relacionadas com as do Capital Psicológico Positivo.